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Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Loures, Encontro Nacional do PCP «Não ao declínio nacional. Soluções para o País»
Quero saudar-vos e saudar todos os militantes e simpatizantes do PCP e da CDU, todos aqueles e aquelas que com a sua presença, reflexão e intervenção contribuíram para o êxito deste nosso Encontro Nacional e para a realização do seu grande objectivo - afirmar a existência de soluções para o País.
Uma saudação aos nossos parceiros de coligação do PEV e da ID e aos milhares de independentes que, com a nossa acção conjunta, permite que nos afirmemos como a grande força que transporta um caudal imenso de esperança de que sim, é possível uma vida melhor, de que é possível uma ruptura com a política de direita. E com certeza que nos acompanham numa saudação à população de Loures e à vitória da CDU nas eleições autárquicas.
Inserida na frenética acção de propaganda e de promessas que, o governo leva a cabo em todo o País, realiza-se no dia 2 de Março em Elvas com a presença de vários ministros e secretários de Estado a apresentação do livro do PORA. Uma apresentação que não pode esconder a forma quase secreta como o governo e a CCDR elaboraram o documento.
Sem prejuízo de uma análise mais detalhada, para a Direcção Regional do Alentejo do PCP, a elaboração do PORA foi determinado por um elevado condicionamento dos Municípios aos planos das Comunidades Intermunicipais (CIM) e sobretudo pela submissão às orientações e decisões da União Europeia e de entidades ditas reguladoras como é exemplo a ERSAR.
A deputada do PCP na Assembleia da República Rita Rato contacta com estudantes da Universidade de Évora, no dia 3 de Março, terça-feira. Estará às 12h00, no Pólo dos Leões e às 17h00, no Colégio Verney para, em contacto directo com os estudantes conhecer melhor e discutir questões existentes na Universidade de Évora.
Por iniciativa da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP teve lugar um debate, no dia 23 de Fevereiro, no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende, sobre o chamado “Programa Alentejo 2020” no qual participaram cerca de 60 pessoas, entre elas vários independentes, que durante a tarde discutiram o enquadramento da elaboração e gestão do próximo quadro comunitário de apoio para o Alentejo Central.
Foi referido pelos intervenientes que se trata de um programa de apoio financeiro destinado, não a garantir uma política de coesão social, económica e territorial, como é anunciado, mas sim o aprofundamento da liberalização económica e social, acentuando ainda mais as desigualdades dos territórios. É um instrumento financeiro de apoio à política do governo contra os serviços públicos e que visa a intenção do governo de se libertar das funções sociais do Estado. É instrumento elaborado no segredo, com uma gestão centralizada, na qual os municípios não são integrados nem as suas opiniões são tidas em conta, apenas são chamados para sessões de propaganda e nada mais.